domingo, outubro 04, 2009

"Ninguém é de Ninguém" (Raquel Lacerda)


Muitas pessoas acreditam que, sentir ciúme, é provar que se ama ardentemente. Há quem pense que "não sentir ciúmes" é sinal que a pessoa não liga, não ama, não se interessa.
Na vida afetiva, ou em qualquer relacionamento que envolva duas ou mais pessoas, o ciúme tem sido um sentimento mesquinho, levando-as a uma amarga separação.
O mesmo acontece nos relacionamentos de amizade. Nas escolas, baladas, qualquer ponto de encontro social, há amigos que não dividem amigos. É sempre aquela turminha, com as mesmas pessoas. Quem faz parte de um grupo, ou “se integra” nele, ou “sai dele’. Se alguém resolve dar especial atenção a outro indivíduo que não faz parte do grupo, então ele é cobrado.
Além do ciúme, outros sentimentos como orgulho, ilusão, vaidade, mesquinharia, ódio, inveja, são sentimentos que corroem o amor.
Geralmente tentamos chamar atenção das pessoas de várias maneiras, mas reagimos de formas diferentes.
Os conflitos interiores nos fazem refletir sobre o nosso relacionamento com o próximo, tanto na vida afetiva quanto nas relações sociais.Precisamos saber administrar o nosso tempo, para poder dividí-lo com a família e os amigos sem causar danos em nós mesmos, nem nos afastar dos nossos compromissos.
A vida é cheia de surpresas, mas temos que nos preparar para elas. Temos que discernir o certo do errado buscando a sabedoria, desenvolvendo a força interior, aprendendo a lidar com as leis que regem a vida e procurar, ao máximo, nos harmonizar com as pessoas controlando nossos impulsos.
Cada um é livre para amar ou odiar, e isso acontece naturalmente sem que a nossa vontade interfira.
A atração entre os seres humanos obedece a critérios próprios. A vida é uma conquista que compete a cada um, aceitar ou não os desafios. Estes - quando enfrentados – é que irão nos demonstrar o quanto somos fortes e capazes.
Não podemos reter em nossas mãos tudo aquilo que conquistamos. Dessa forma, estaremos desenvolvendo o individualismo que suscita o egocentrismo: "meu filho", "minha palestra", "minha casa", "minha família", "meu carro", "minha escola", "meu time", etc.
O desapego do “EU” nos torna pessoas desprendidas, prontas para ajudar, aprender.
Pessoas ciumentas se tornam egoístas e consequentemente individualistas. Confundem os sentimentos "amor" e "amizade" com o de "tomar posse" e, nesse caso, não amam, mas escravizam, sufocam.
Para fugirmos do individualismo, precisamos deixar de nós, para enxergar o pós: pós-mim; pós-fulano; pós-beltrano...
Partindo desse princípio, estaremos aprendendo a compartilhar tudo o que temos, principalmente as pessoas do nosso relacionamento, pois nesse aprendizado descobrimos que ninguém é de ninguém.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

No deserto


"O coração pode fazer planos, mas a resposta certa vem de Deus." (Prov. 16:1)

Cada um de nós busca, à sua maneira, resolver situações difíceis e, na sua individualidade enxerga, de modo diferente, seus momentos ruins.

Todos nós, sem exceção, já passamos por um "deserto", uma "solidão" ou "um caminho de dor".

Na vida cristã, todas as pessoas que estão vivendo um momento difícil não estão sozinhas. A maioria dos que já passaram pelo deserto afirmam que foi nessa fase que adquiriram maturidade cristã e maior intimidade com Deus, devido as constantes orações e meditações na Sua Palavra. Os cristãos que já passaram por albuma provação admitem terem vivenciado, nesse período, a consolação do Espírito Santo de Deus.

Deus sempre levanta uma pessoa através de outra. Ele usa quem já passou pelo deserto para, através da sua experiência de dor e sofrimento poder ajudar quem precisa se reerguer. Essas pessoas que já passaram por duras provas podem auxiliar os que sofrem e ajudá-los a seguir em frente com fé e esperança.

A palavra de Deus alimenta o espírito e alegra a alma. "Deus é o nosso refúgio, socorro bem presente na angústia". (Sal. 46:1)

Desertos, vales, cavernas, são lugares onde muitos se encontram e, na linguagem figurada significa: problemas, angústias, tristezas, projetos inacabados, sonhos não realizados, castelos desfeitos, enfim, vitórias não alcançadas. Quando estamos nessas situações buscamos encontrar o vale, onde existe a planície verdejante, rios de águas cristalinas, o frescor da brisa que refresca e a paz que tranqüiliza e ampara a alma.

Nenhum coração anelante e quebrantado se perde no vácuo. Despertará ele sempre um eco no infinito coração amigo de Deus, que pulsa atrás da cortina da nossa incredulidade, ansioso por descerrar o véu separador a fim de enriquecer-nos a vida. O sentimento dessa presença tão divina, altiva e soberana nos faz sentir paz, até mesmo na guerra, e confiança no futuro.

Deus é o nosso refúgio! Ele é soberano.

Raquel Lacerda

Terapia do Elogio (Arthur Nogueira - Psicólogo)


Renomados terapeutas que trabalham com famílias divulgaram uma recente pesquisa, onde se nota que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes, e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres, ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, enfim, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência, são pessoas que usam mais tempo e maiores condições para cuidar melhor do corpo e do rosto.

A ausência de elogios tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo nos lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem, e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos e subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro.

É impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você pode fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Pense nisso!

PS - Texto extraído da Web. Achei-o muito oportuno.